Trilhas cadastradas

Informações gerais:

Nome da Trilha
Trilha Caminhos do Peabiru
Tipo da Trilha
Trilha Regional
Início da Trilha
Foz do Iguaçu, PR
Fim da Trilha
Capanema, PR
Ponto Culminante
Serranopolis do Iguaçu, PR
Modal(is)
Caminhada, Bike, Aquático
Biomas
Mata Atlântica
Outros biomas
Significado e histórico da Pegada
A concepção artística para representar o caminho ancestral do Peabiru em forma de desenho, é composta pelo símbolo que representa exteriormente a forma de uma pegada deixada por um solado de bota, que mistura-se com a pegada de uma onça pintada, felino topo da cadeia alimentar do bioma Mata Atlântica; no centro, um desenho que é a referencia iconográfica da cultura Guarani - Mbya, o Ypara Korá; e na base da pegada a referencia inca, representada pela cruz andina "chakana"; este ultimo um elemento que remete a origem do caminho e que simbolicamente traz uma interpretação profunda da vida.
Autor da Pegada
Marcelo Penayo de Melo
Informe o nome da Trilha Regional ou Nacional que essa trilha se integra
Caminhos do Peabiru
Estruturação da Trilha
A primeira etapa sendo implementada nas regiões de Foz do Iguaçu e do Parque Nacional do Iguaçu, possui 5 divisões: - Trecho dentro do Parque Nacional do Iguaçu entre os municípios de Serranópolis do Iguaçu e Capanema, saindo para a Zona de amortecimento na Comunidade Quilombola Negra Apepu no município de São Miguel do Iguaçu. - Trecho Estrada Velha de Foz-Guarapuava: acesso por estrada rural entre o Centro Visitantes do Parque Nacional do Iguaçu até a Comunidade Quilombola Negra Apepu (São Miguel do Iguaçu). - Setor Ciclovia estrada antiga: trecho na área de uso publico do PARNA Iguaçu. Em estrada histórica (antigo acesso as Cataratas), paralela a rodovia do acesso principal as quedas, passando pela primeira usina hidrelétrica do estado do PR e pela sede administrativa do Parque Nacional, com uma ramificação que vai a leste, para a Zona histórico-cultural do PARNA até o rio Iguaçu e que segue beirando para o norte da UC até sair pela trilha das Bananeiras (inclui-se nesta Zona o sitio arqueológico indígena). - Setor Rio Iguaçu: possui um trecho aquático ligando o limite do Parque Nacional do Iguaçu até a foz com o rio Paraná. Liga-se também ao trecho das trilhas locais “Rede Municipal de Trilhas Caminhos do Peabiru” que proporciona atividades de caminhadas, rapel e banhos de cachoeira no rios e córregos que desaguam nos rios Iguaçu e Paraná.
Associação gestora da trilha
ADERE – Associação de Desenvolvimento de Esportes Radicais e Ecologia

Atrativos da trilha:

Atrativos
Aspectos históricos , Banho, Cachoeira, Experiências rurais, Mirante, Observação astronômicas, Observação de aves, Observação de fauna
Outros Atrativos
Cataratas do Iguaçu

Ficha técnica:

Distância planejada (km)
125
Distância Implementada (km)
12
Duração (dias)
3
Altitude Máxima (m)
Altimetria Positiva (m)
Altimetria Negativa (m)

Mídias sociais:

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Instagram
https://www.instagram.com/trilhacaminhosdopeabiru/
Youtube
http://bit.ly/caminhosdopeabiruTV
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Aplicativos
Outras Mídias Sociais

Contatos:

OBS: As informações solicitadas de contato são do responsável pela trilha e também os contatos corporativos da própria trilha.

Nome do contato principal
Marcelo Penayo de Melo – ADERE – Associação de Desenvolvimento de Esportes Radicais e Ecologia
Telefone do contato principal
+55 45 999348651
Endereço de e-mail do contato principal
marcelopenayo@gmail.com / ecoadere@gmail.com
Site
Email corporativo da trilha
trilhacaminhosdopeabiru@gmail.com
Endereço
Rua Celeste Azambuja Sottomaior, 480 – CEP 85853-555 – Foz do Iguaçu, PR
Outros Contatos

Descrições da trilha:

Descrição da Trilha
Uma rota transcontinental pré-cabralina, muito usada por indígenas brasileiros e primitivos povos andinos. Designada em seu conjunto como “caminho” ou “sistema” do Peabiru, ela ligava o oceano Atlântico ao Pacifico de uma maneira surpreendente até para o homem moderno.
Sua presença no continente sendo incontestável, e sua importância histórica indiscutível - possibilitou a migração e o intercâmbio das varias culturas indígenas do continente, a descoberta de riquezas, a criação de missões religiosas, as trocas comerciais e o estabelecimento de povoados e cidades -, esse conjunto de estradas ancestrais transforma-se hoje no projeto da trilha de longo curso “Caminhos do Peabiru”.
Foz do Iguaçu, um dos principais destinos turísticos do planeta, é também o HUB de conexão de varias trilhas que convergem para formar a Rota Transcontinental Caminhos do Peabiru.
A Unidade de Conservação Federal PARNA Iguaçu é a área núcleo deste trecho regional do longo Caminho do Peabiru, o caminho justifica-se: historicamente - pelo relato histórico de Alvar Nunes Cabeza de Vaca ter sido o primeiro não índio a ver as Cataratas do Iguaçu em acesso feito através do Caminho do Peabiru, guiado pelos índios Guaranis a caminho de Assunção, então Capital da Província do Rio da Prata. E estrategicamente, pela visibilidade deste Parque Nacional, um Patrimônio Mundial da Natureza reconhecido pela Unesco e que abriga as Cataratas do Iguaçu, uma das 7 Maravilhas Mundiais da Natureza. O que nos coloca a frente de uma grande oportunidade de popularizar as TLCs frente ao grande publico de visitantes de todo o mundo que por aqui já passam.
A rota simbólica, do Caminho de Peabiru, no Parque Nacional do Iguaçu e em estradas vicinais no entorno da UC, conecta-se através do corredor da biodiversidade Fazenda Santa Maria com a região do Lago de Itaipu, seguindo em sentido a Rota dos Pioneiros no Parque Nacional de Ilha Grande.
No município de Serranópolis do Iguaçu conecta-se a trilha local “Trilha da Onça”.
A trilha regional tem nos limites Leste / Sul o ramal de conexão para as UCs: Esec Mata Preta, Revis Campos de Palmas,PN Araucarias, FN Tres Barras, PN Guaricana, FN Assungui, PN Saint-Hilaire/Lange, PE Guarani para depois chegar ao litoral de Santa Catarina.
E a partir da Foz do rio Santo Antônio, na fronteira com a República Argentina, conecta-se com os Peabirus argentinos, na selva missioneira.
Saindo do Parque Nacional, para o oeste, pelo rio Iguaçu até sua Foz no rio Paraná, na região chamada de Marco das Três Fronteiras, um triângulo equilátero que fixa o limite territorial entre Brasil, Paraguai e Argentina, o Peabiru conecta-se com os caminhos ancestrais guaranis no Paraguai.
Informações Gerais
Travessia em zona de mata do Parque Nacional do Iguaçu - 23,2 Km
Ciclorota Beira Parque: São Miguel do Iguaçu – Serranópolis do Iguaçu – 32 Km
Estrada Velha de Foz-Guarapuava: Centro Visitantes Parque Nacional do Iguaçu >> Comunidade Quilombola Negra Apepu (São Miguel do Iguaçu) - 29 Km
Ciclovia Estrada Antiga das Cataratas (Centro de Visitantes – Porto Canoas) – 12 Km
Trilha histórico Cultural (Poço Preto – Bananeiras) – 18 Km
Setor Cachoeira dos Macacos - 1,17 Km
Trilha Aquática do Peabiru Foz (Do rio São João no Parque Nacional do Iguaçu ao porto do Marco das Três Fronteiras) - 15Km
Setor de Trilhas do rio Tamanduá (trilha do Saltão / Quintal de Casa / Parque Linear do Tamanduá) - 3 Km
Como Chegar
Cataratas do Iguaçu - Brasil, BR-469, Km 18, Foz do Iguaçu - PR, 85855-750
Comunidade Quilombola Negra Apepú - São Miguel do Iguaçu - PR, 85877-000
Serranópolis do Iguaçu - PR, 85885-000
Capanema - PR, 85760-000
Histórico
A semente foi plantada no ano de 2006 quando recebemos a visita de 2 casais de cicloturistas que haviam saído de Florianópolis para pedalar o Caminho do Peabiru até o Peru. Em sua estadia conosco em Foz do Iguaçu, nos detalharam uma serie de estudos sobre os ramais entre os estados de Santa Catarina e Paraná e sobre a conexão, usada por Cabeza de Vaca, rio Iguaçu abaixo das Cataratas adentrando pela tríplice fronteira em direção a Assunção no Paraguai. E foi justamente essa rota a que eles refizeram, inclusive com o transpasse fronteiriço para o Paraguai sendo feito por balsa na região do Marco das Três Fronteiras. Com o despertar do assunto colocado para os membros da ADERE – Associação de Desenvolvimento de Esportes Radicais e Ecologia, passamos a estudar muito, começando por um exemplar adquirido do, na época, recém lançado livro PEABIRU, OS INCAS NO BRASIL de Luiz Galdino (editora Estrada Real).
Muitos anos se passaram, muitos estudos e conexões foram acontecendo até que o conhecimento por nossa parte de um projeto de lei da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, transformando a Rota Transcontinental do Caminhos do Peabiru em patrimônio imaterial do estado do Paraná e algumas sintonias com projetos propostos no plano de manejo do Parque Nacional do Iguaçu, da qual a ADERE faz parte do Conselho Consultivo, nos colocou ao encontro dos trabalhos de implementação da REDE Brasileira de TLC. Logo entendemos a oportunidade de a partir da implementação do trecho regional do Peabiru no PARNA Iguaçu, poderemos começar as conexões necessárias para refazer a Trilha Nacional do Caminho do Peabiru, e logo menos também trabalhar a privilegiada posição geográfica da tríplice fronteira para ajudar no prosseguimento do “caminho|” para a reconexão da Rota Transcontinental.
O projeto que tem um cronograma intenso de implementação, contando ainda com o impulsionamento a partir de trechos existentes na área de uso publico da UC núcleo do projeto, da união com trilhas existentes no entorno do Parque e pela proximidade da TLC vizinha e que nos apoia: a Rota dos Pioneiros, temos previsão para que tenhamos lindos trechos dentro da zona de mata do PARNA abertas entre os meses de maio e novembro de 2021.
Curiosidades
À época da conquista, existia um Sistema de caminhos de há muito instaurado pelos índios ― o chamado Peabiru, que atravessava a região correspondente ao atual estado do Paraná. Era uma vasta rede, que cortava o território em varias direções; partindo de São Vicente, no Atlântico, contava com inúmeros ramais no sentido leste-oeste e norte-sul, e ia terminar na costa do Pacífico, Cobrindo uma extensão de 1400 quilômetros.
Expedições exploradoras de portugueses e espanhóis, assim como viajantes e aventureiros de diferentes origens, palmilhavam os trajetos do Peabiru, todos em busca do ouro, da prata e das riquezas que supunham existir no interior das matas. Além das entradas, breve os caminhos de Peabiru seriam amplamente utilizados também pelas bandeiras, para a Caça aos índios.
O português Aleixo Garcia foi o personagem central de uma aventura que teria conduzido um grande grupo, através do Peabiru, no encalço das riquezas ambicionadas. Participante da expedição espanhola de Juan Días de Solís ao rio da Prata, Aleixo Garcia naufragou no regresso, aportando em 1.516 no litoral de Santa Catarina. Ali tomou conhecimento, pelos indígenas, da existência de um império com fabulosas riquezas em ouro, prata e pedras preciosas, no lago onde se punha o sol (Império Inca). Com alguns companheiros e um exército de índios, teria ele Chegado à Serra de Prata, saqueado abundantes tesouros, e iniciado o regresso com precioso botim. Não chegou, entretanto, ao seu destino, morto que foi por indígenas.

Apos a instalação da Colônia portuguesa no litoral paulista (1530), restando convencido da existência de grandes riquezas no interior, também Martim Afonso de Souza enviou uma expedição pelo Peabiru, com 80 homens, besteiros e espingardeiros, rumo ao rio Paraná. Dirigido por Francisco de Chaves e Pero Lobo, o grupo teve fim ao ser atacado por indígenas na altura da desembocadura do Iguaçu no Paraná.
De passagem em direção ao Paraguai, outro grande grupo percorre o Peabiru em 1541: trata-se de Alvar Nuñez Cabeza de Vaca, adelantado de Espanha que vem assumir o governo daquela Província. Com 250 homens e 26 cavalos, aportou na ilha de Santa Catarina e posteriormente dirigiu o grupo às nascentes do rio Iguaçu, na região de Tindiqüera (atual Araucária); passou pelos campos de Curitiba e seguiu para os Campos Gerais. Alcançou o Tibagi, depois o Piquiri, e retomou ao Iguaçu, descendo o rio até os saltos de Santa Maria (cataratas do Iguaçu). No registro desta viagem, é perceptível a grande densidade demográfica da região, pois, contando com guias Carijo, por todo o trajeto a expedição mantém contacto com inúmeros grupos indígenas [Fig.16] da mesma nação, assim como são citados os confrontos que ocorrem com seus inimigos Jé.
Se, por um lado os portugueses, se instalam no litoral e dali investem para o interior no sentido leste-oeste, por sua vez os espanhóis tentam penetrar no território paranaense pelo caminho inverso. Tendo fundado em 1537 a cidade de Assunção, diversas expedições lá organizadas partem daquele ponto, percorrendo O Peabiru de oeste para leste. Assim é com Cristóbal Saavedra (1551), Hernando de Salazar (1552), Martínez de Irala (1553), e muitos outros.
É intensa a movimentação nos caminhos de Peabiru demonstrando simultaneamente o quanto a época é marcada pela cobiça do Ouro, assim como a grande disputa que se instaura entre Espanha e Portugal pela posse do então território do Guayrá.
A fundação das cidades espanholas Ciudad Real del Guayrá (1557) e Villa Rica del Espíritu Santo (1576) vem ao encontro da necessidade da ocupação efetiva das terras em disputa entre Espanha e Portugal, e são precedidas por expedições de seu fundador, Fiuy Días Melgarejo, na região do Guayrá, através dos caminhos do Peabiru.
Slogan da trilha
Caminhos ancestrais que conectam, protegem e perpetuam
Link do vídeo institucional
https://www.youtube.com/watch?v=TlU3xOxqv38
Informe a frequência que é realizado o manejo na trilha
Outro
Informe se existe um Sistema de Gestão de Segurança implementado
Não

Territórios:

QTD de municípios que a trilha interliga
5
Listagem municípios
Capanema – PR / Serranopolis do Iguaçu – PR / São Miguel do Iguaçu – PR / Santa Terezinha de Itaipu – PR / Foz do Iguaçu - PR
Listagem Unidades Federativas
Paraná - PR
QTD UCs que a trilha conecta
1
Listagem Unidades de Conservação
Parque Nacional do Iguaçu.

Outros:

Endereço My Maps
https://www.google.com/maps/d/edit?mid=1M5uUBiicmPFGn0vBjVXgyUMGi3HSDAjH&usp=sharing
Endereço Wikiloc
Link do Google Drive
https://drive.google.com/drive/folders/1_HebislfZ3FEBXopcG_BVO-E7ONhSv-P?usp=sharing

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