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A Rede Brasileira de Trilhas é eleita para compor o Conselho Nacionao de Turismo para o biênio 2023-2025

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Foram eleitas as entidades privadas que farão parte do Conselho Nacional de Turismo (CNT) do biênio 2023-2025. São 48 representantes privados para atuar como membros titulares e suplentes de organizações com representatividade nacional e que desempenham atividades relacionadas ao desenvolvimento sustentável do turismo.


A Rede Brasileira de Trilhas foi eleita para compor o Conselho Nacional de Turismo - CNT! Este Conselho é composto por representantes do Governo Federal, do trade turístico e do Congresso Nacional. O objetivo das entidades privadas é assessorar o Ministro do Turismo (MTur) na avaliação da Política Nacional de Turismo e de planos, programas, projetos e atividades de estruturação, promoção e incentivo ao turismo.

Seguimos juntos e firmes no trabalho de desenvolvimento e da promoção de Turismo e Recreação sustentáveis, conectando pessoas, ideias e Unidades de Conservação.

Informações via: @mercadoeeventos
Foto Original: @ricardostuckert (Ricardo Stuckert/PR).


O maior evento sobre trilhas do Mundo, no Brasil!

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Entre os dias 20 e 24 de setembro de 2023 aconteceu o 2º Congresso Brasileiro de Trilhas, no Complexo Cultural do Caminho Niemeyer, em Niterói – Rio de Janeiro. O evento, totalmente gratuito para os participantes, foi uma realização conjunta da Associação Rede Brasileira de Trilhas (REDE), da Prefeitura Municipal de Niterói e da Niterói Empresa de Lazer e Turismo (NELTUR) com apoio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e do ICMBio e, seguindo as bases estabelecidas na sua primeira edição, realizada em Goiânia, em maio de 2022, se firmou definitivamente como o maior evento de trilhas do mundo, conectando cerca de 2700 pessoas provenientes de todos os estados do país e de ao menos mais cinco países – dentre gestores de unidades de conservação públicas e privadas, funcionários de áreas naturais protegidas, pesquisadores, escritores, estudantes, voluntários, profissionais da conservação e do turismo, brigadistas, empresas do segmento outdoor, montanhistas, ciclistas, remadores, peregrinos, esportistas e demais usuários e entusiastas de trilhas e caminhos do Brasil e do mundo.

Durante os cinco dias do evento todas, além no networking, da confraternização e da troca de experiências, essas vozes e visões se irmanaram para entender e debater a situação atual, pensar e traçar a futura direção das trilhas brasileiras, em suas mais diversas perspectivas de desafios e oportunidades.

Mas o 2º Congresso Brasileiro de Trilhas foi muito mais do que apenas um congresso. Foram realizadas diversas atividades pré e pós congresso, que enriqueceram ainda mais o conjunto de experiências e trocas oportunizadas pela segunda edição do evento.

 

AS ATIVIDADES PRÉ-CONGRESSO

Trilhas Pré-Congresso

O 2º Congresso Brasileiro de Trilhas contou ainda com uma extensa programação prévia de trilhas para os caminhantes interessados. Para isso a Associação Rede Brasileira de Trilhas, por meio da sua Diretoria de Turismo, disponibilizou entre os dias 12 e 20 de setembro, nada menos do que 19 atividades oferecidas pelas trilhas integrantes da “Volta ao Rio”, com a finalidade de incentivar a troca de experiências e vivências nas Trilhas de Longo Curso do Estado do Rio de Janeiro.

Destaques dentre as atividades realizadas para a clássica Volta da Ilha Grande, realizada entre os dias 12 e 19 de setembro, com cerca de 95 km de percurso realizados em 6 dias de caminhada; o Circuito da Restinga de Jurubatiba, realizada nos dias 16 e 17 de setembro, com percurso de cerca de 18 km; e, também, para os diferentes trechos percorridos da Trilha Transcarioca, incluindo desde as praias selvagens na região da Barra da Guaratiba até o Parque Nacional da Tijuca, dentre essas a subida a pé ao Morro do Corcovado, base do Cristo Redentor, cartão postal da Cidade do Rio de Janeiro, guiada por diretores da Rede Brasileira de Trilhas no dia anterior à abertura do Congresso.

 

1º Seminário Técnico-Científico da Rede Brasileira de Trilhas

Antes da abertura do Congresso em si, durante todo o dia 20, ocorreu o profícuo 1º Seminário Técnico-Científico da Rede Brasileira de Trilhas, cujo foco foram os Caminhos e Desafios para a Conservação e Restauração da Conectividade da Paisagem.

Partindo de olhares e reflexões sobre a "Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas" (2021-2030), o Seminário promoveu extensos debates visando a capacitação de atores envolvidos com a REDE na implementação de trilhas como ferramentas orientadas para a conservação, preservação e restauração da biodiversidade em grandes áreas, conectando as pessoas com a natureza de forma sustentável.

O Seminário contou com o apoio do Projeto Estratégia Nacional para a Conservação de Espécies Ameaçadas de Extinção-GEF Pró-Espécies: Todos contra extinção.

Sobre o Pró-Espécies: coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com financiamento do Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF), o projeto visa adotar ações de prevenção, conservação, manejo e gestão, de forma a minimizar as ameaças e o risco de extinção de espécies e desenvolver estratégias de conservação em uma área total de 62 milhões de hectares.

O projeto tem o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio) como agência implementadora e o WWF-Brasil como agência executora. Entre os parceiros estão o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e 13 Órgãos Estaduais de Meio Ambiente.

 

Fórum de Gestores do SNUC

No mesmo dia 20, em paralelo ao Seminário Técnico-Científico, aconteceu o Fórum de Gestores do SNUC (Sistema Nacional de Unidades de Conservação). Estiveram presentes secretários estaduais e representantes dos órgãos gestores de Unidades de Conservação (ICMBio, OEMAS, Prefeituras / ANAMMA e CNRPPN). Um dos temas debatidos foi a governança da REDE Brasileira de Trilhas, com apresentação sobre a trilha de longo curso nacional Caminho dos Goyazes, por Fabrício Amaral, presidente da Goiás Turismo.

 

O CONGRESSO BRASILEIRO DE TRILHAS E SUA MAGNITUDE

A solenidade de abertura do Congresso, realizada na noite do dia 20 de setembro, lotou de expectadores inscritos o auditório principal do Caminho Niemeyer e contou com a presença de diversas autoridades nacionais, incluindo o Prefeito de Niterói, cidade sede do evento - Sr. Axel Grael, ambientalista e apoiador das causas relacionadas às trilhas, o Sr. Mauro Pires, presidente do ICMBIO, a Sra. Rita Mesquita, Secretária Nacional de Biodiversidade, Florestas e Mudança do Clima, o Sr. Philipe Campello, Presidente do Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro, o Sr. Nilo Sérgio Félix, Subsecretário de Turismo do Estado do Rio de Janeiro, a Sra. Fabiana Oliveira, Coordenadora-Geral de Produtos e Experiências Turísticas do Ministério do Turismo, e do Presidente da Associação Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, Sr. Hugo de Castro.

A Ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva se fez presente através de um vídeo gravado especialmente para a segunda edição do Congresso Brasileiro de Trilhas, transmitido durante a cerimônia de abertura. Ela parabenizou a Prefeitura de Niterói e os demais organizadores do evento, ressaltando o papel das trilhas nas políticas públicas que envolvem o desenvolvimento sustentável e a conservação da biodiversidade. O vídeo pode ser assistido aqui: https://www.instagram.com/p/CxcFLEgLPdP/

Entre os dias 21 e 24 foram realizadas as diferentes modalidades de atividades do Congresso em si, com uma extensa e variada programação organizada em palestras, exposições, oficinas e mesas de debates, havidas em 6 diferentes espaços dentro do Complexo Cultural do Caminho Niemeyer.

Além dos 4 auditórios, onde ocorreram simultaneamente as diferentes palestras e mesas de debates das 9h00 às 18h00, foi montado um espaço de exposições, denominado “Espaço Trilhas” com estandes das diferentes Trilhas de Longo Curso que enviaram delegações e se fizeram presentes ao evento. Ali escritores ligados à temática de atividades outdoor e trilhas também expuseram seus trabalhos, juntamente com empresas parceiras que divulgaram seus produtos e serviços aos participantes. Este espaço, além de ponto de encontro entre gestores e pessoas ligadas às dezenas de trilhas que se fizeram presentes ao congresso, também serviu de espaço para reuniões entre os movimentos voluntários que dão suporte às trilhas brasileiras.

Logo na entrada do Caminho Niemeyer o ICMBio disponibilizou uma tenda com a sua oficina de marcenaria, que foi uma das grandes vedetes do evento, ao permitir que os participantes assinassem a fogo seus nomes em uma grande placa de madeira comemorativa ao Congresso, além de ensinar técnicas e proporcionar o ferramental e a matéria-prima necessárias para confecção de placas e tabuletas, ajudando a difundir a metodologia de sinalização rústica e espalhar as pegadas das trilhas brasileiras.

Outro espaço, não formal, mas que se tornou um sucesso entre os participantes foi a grande tenda da praça de alimentação, instalada estrategicamente entre os diversos espaços do complexo cultural onde eram realizadas as atividades, que ao mesmo tempo em que forneceu uma valiosa sombra em meio aos dias de sol e calor que prestigiaram o congresso, contribuiu significativamente para que os participantes não precisassem se ausentar do local para se alimentar e hidratar, de modo a fomentar a interação das pessoas e o networking entre os congressistas, fornecendo ambiente para a continuidade ‘informal’ dos debates iniciados nas diversas atividades do evento. Esse espaço, guarnecido por diversos food e beer trucks de fornecedores locais, contou também com shows ao final de cada dia de atividades, de forma a descontrair e irmanar ainda mais os presentes.

No total, ademais do Seminário Técnico-Científico, a programação do congresso contou com 64 atividades distribuídas em 3 dias no Caminho Niemeyer, com mais de 192 palestrantes e debatedores oriundos dos mais diversos pontos do país, além da participação de representantes da África do Sul, Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, Equador, Costa Rica e dos Estados Unidos, que enriqueceram o evento com experiências das trilhas de seus respectivos países, como a Huella Andina, o Sendero del Pacífico e o Sendero de Chile, apenas para citar alguns exemplos sul americanos, além das míticas Appalachian Trail, Pacific Crest Trail, Continental Divide Trail e Bruce Trail da América do Norte.

O domingo, 24 de setembro, último dia do evento, foi dedicado às atividades práticas de campo, com saídas para caminhadas e visitas técnicas guiadas dos participantes inscritos com destino a 9 diferentes trilhas da região de Niterói, que se estenderam por todo o período da manhã e início da tarde.

 

ATIVIDADES PÓS-CONGRESSO

E em celebração à realização do 2º Congresso Brasileiro de Trilhas, o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e a Associação Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso, com o apoio da Prefeitura Municipal de Niterói, realizaram o Curso Fundamental de Trilhas Sustentáveis, entre os dias 25 e 29 de setembro, com atividades teóricas e práticas, totalizando 40 horas distribuídas entre o Parque Nacional da Tijuca e o Parque Natural Municipal de Niterói.

O Curso, oferecido gratuitamente, teve como alunos gestores e voluntários de Unidades de Conservação do Brasil, funcionários de Secretarias e Institutos de Meio Ambiente, guias de turismo especializados em atrativos naturais, gestores e voluntários de trilhas brasileiras, além profissionais e estudantes do tema, e foi ministrado por instrutores do ICMBio e do Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais - IEF/MG.

A capacitação teve como premissa proporcionar subsídios para a construção e manutenção de trilhas, seguindo diretivas de mínimo impacto ambiental, efetividade na relação custo/benefício e a máxima qualidade na experiência do usuário da trilha. Nessa direção os participantes do curso foram capacitados a planejar e realizar intervenções que maximizem a reconexão das pessoas com os ambientes naturais, utilizando-se para isso das trilhas construídas sob premissas técnicas que evitem erosão, assoreamento de cursos d’água e danos à biota do lugar. 

 

A Rede Brasileira de Trilhas

A Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso é uma associação civil voluntária, sem fins lucrativos que, em cooperação com entes governamentais das esferas federal, estadual e municipal, que fornece suporte à implementação de trilhas no Brasil em apoio à política pública REDE NACIONAL DE TRILHAS E CONECTIVIDADE, estabelecida por Portaria Interministerial pelos Ministérios do Meio Ambiente e do Turismo em parceria com o ICMBio.

Hoje as trilhas da Rede somam mais de cinco mil quilômetros em 26 estados da federação e no Distrito Federal. A REDE tem por objetivo de longo prazo ligar todas as unidades de conservação e outras áreas protegidas e relevantes para a conservação no Brasil por meio de trilhas que estejam dentro de corredores vegetados, que além de seu potencial recreativo, esportivo e turístico sirvam como conectores de fauna e paisagem.

A REDE tem por princípio três pilares básicos: (1) conservação, (2) recreação e saúde e (3) geração de emprego e renda no meio rural. Nossa meta é implementar trilhas sustentáveis, que gerem renda, proporcionem muita satisfação e acesso a um estilo de vida saudável e sirvam de ferramenta para a conservação da natureza por meio do pertencimento criado no seio da sociedade e, assim, almejamos ser uma referência mundial no “conhecer para conservar”.

No processo, as pegadas amarelas e pretas, que são a sinalização padronizada regulamentada pelo Ministério do Meio Ambiente, estão consolidando uma identidade visual “Trilhas do Brasil” que já é reconhecida e premiada internacionalmente como uma marca que representa o país.

Não à toa que a Rede Brasileira de Trilhas foi agraciada, em abril/2023, com o Prêmio Advancing Trails no International Trails Summit, realizado em Reno, Estado de Nevada (EUA) entre os dias 17 e 20 de abril de 2023, pela coalizão norte-americana American Trails, criada em 1971 com o nome de National Trails Council.

Das dez categorias do Prêmio, uma é dedicada a iniciativas fora do Estados Unidos: a categoria internacional. Precisamente nessa categoria a REDE Brasileira de Trilhas foi escolhida para receber o prêmio, entregue bienalmente em “reconhecimento à contribuição extraordinária de voluntários, profissionais e outras lideranças cujo trabalho contribua para a criação de um sistema eficiente de trilhas ao redor do Globo”.

Nesse norte, a Associação REDE Brasileira de Trilhas de Longo Curso, por seus integrantes, enquanto braço independente, apolítico, forte e ativo da sociedade civil organizada, estruturada – mas não limitada, ou tampouco meramente subordinada, à política pública denominada “Rede Nacional de Trilhas e Conectividade”, atua em prol do desenvolvimento da referida política pública e seus desdobramentos, mas vai além, acreditando que é não só um direito, mas um DEVER da sociedade civil planejar e participar proativamente dos processos que envolvam os destinos da conservação e da restauração do meio ambiente, da prática esportiva e da recreação em ambientes naturais – eis que se tratam de direitos sociais fundamentais para a melhoria da qualidade de vida e que dizem respeito à toda a sociedade.

 

* Getulio Rainer Vogetta é advogado militante, ambientalista, montanhista, guia e brigadista voluntário de montanha, membro do Clube Paranaense de Montanhismo (CPM) e mochileiro, além de Voluntário e Diretor Jurídico da Associação Rede Brasileira de Trilhas de Longo Curso desde 2018.

fonte:https://www.mochileiros.com/topic/107959-2%C2%BA-congresso-brasileiro-de-trilhas/


Governo Federal lança boletim sobre trilhas de longo curso no país

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Entre tendências, dados, unidades de conservação e destinos, o novo Boletim apresenta as trilhas de longo curso que fortalecem o ecoturismo brasileiro.

Governo Federal lança boletim sobre trilhas de longo curso no país

Os Ministérios do Turismo (MTur), do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) lançam nesta sexta-feira (22.09) a 11ª edição do Boletim de Inteligência de Mercado no Turismo – Trilhas do Brasil. O material traz aos profissionais do setor, turistas e “trilheiros” dados e informações sobre os mais variados trajetos que existem no país, que são responsáveis por movimentar o ecoturismo e a economia local, além de serem ferramentas fundamentais para a conservação dos biomas brasileiros.

Para o ministro do Turismo, Celso Sabino, as trilhas desempenham um papel fundamental no setor. “Essa opção de turismo oferece aos visitantes oportunidades únicas de explorar a diversidade natural e cultural do país de maneira sustentável. Além de vivenciar a biodiversidade, as trilhas ainda contribuem com a economia local, promovem a conservação ambiental e fomentam o respeito pelas comunidades locais”, destaca o ministro.

No boletim, as trilhas são categorizadas em “longo curso regional” – demanda pelo menos uma pernoite; e “longo curso nacionais” – que demandam mais de 28 dias de caminhada para serem concluídas. Entre paisagens deslumbrantes, como praias, florestas, picos, mangues, dunas, lagos e pinturas rupestres, as trilhas possibilitam realizar atividades como cicloturismo, canoagem, montanhismo, observação de aves, corridas, campismo, interpretação ambiental, observação de fauna, flora ou formações geológicas, dentre diversas outras.

O documento também traz informações relevantes para o turista como a distância em quilômetros; grau de dificuldade da trilha; duração do percurso em dias; bioma; altimetria; municípios abrangidos; como chegar; aeroportos mais próximos; redes sociais e QR Code que direciona para o mapa da trilha; e atividades e experiências turísticas ofertadas em cada uma delas.

No documento estão listadas trilhas localizadas no Acre, Amazonas, Pará, Paraíba, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná e, ainda, as trilhas interestaduais, presentes no Piauí, Ceará, Paraná, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Clique AQUI e acesse a 11ª edição do Boletim.

O relatório destaca ainda que todas essas trilhas se somarão em uma grande trilha nacional que está sendo implementada no Brasil. Do Oiapoque ao Chuí, é uma trilha de longo curso nacional conectará os extremos do país e percorrerá todo o corredor litorâneo. A iniciativa, que foi idealizada pelo ICMBio e chancelada pelo MTur e MMA nasceu da constatação de que a faixa litorânea brasileira é um dos maiores e mais fragmentados corredores de fauna do país. Esta grande trilha, de cerca de 8 mil quilômetros, ligará quatro biomas do Brasil, entre eles: Pampas, Caatinga, Amazônia e Mata Atlântica.

UNIDADES DE CONSERVAÇÃO – A cartilha relembra o quão importante são as trilhas para a conservação da biodiversidade e para o desenvolvimento do turismo nas unidades de conservação. Resultado disso é a evolução observada, que evidencia um aumento expressivo na demanda de visitação nas unidades de conservação federais, saltando de 5,7 milhões de visitas em 2012 para 21,7 milhões de visitas no ano de 2022.

O aumento foi observado a partir da implementação de trilhas como: a Travessia das Sete Quedas, no Parque Nacional Chapada dos Veadeiros, e de trilhas para ciclismo na Floresta Nacional de Brasília. Além disso, a consolidação de programas de voluntariado e esforços de implementação de sinalização de trilhas para ciclismo e para caminhada resultaram no aumento da visitação em UC’s federais. Nas trilhas conhecidas como Caminhos da Flona, que integra os Caminhos do Planalto Central, os seus indicadores registraram um salto de pouco mais de 26 mil e 33 mil entre 2015 e 2016, para mais de 70 mil visitantes em 2019.

Ao longo dos anos, já foram desenvolvidos mais de 27 projetos de trilhas de longo curso em cerca de 50 unidades de conservação federais, que integram trilhas que eventualmente ultrapassam os limites das áreas protegidas.

REDE TRILHAS – Entre serras e cumes, ou pelo cerrado, as trilhas do Brasil possuem algo em comum, as pegadas amarelas e pretas, símbolo característico da Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso (RedeTrilhas). A pegada confere um sentimento de pertencimento da rede de trilhas brasileira.

A RedeTrilhas é uma iniciativa que tem o objetivo de promover as trilhas de longo curso como instrumento de conservação da biodiversidade e conectividade de paisagens e de geração de emprego e renda no entorno das trilhas, funcionando como uma ferramenta de conservação.

Representando a Rede, as pegadas amarelas e pretas já estão presentes em 7 trilhas, ou 2.295 quilômetros, e outras 14 que estão em processo de reconhecimento. Dentro do programa, o documento lançado pelo MTur “Trilhas do Brasil: manual de estruturação e promoção turística das Trilhas de Longo Curso”, auxilia no desenvolvimento dos produtos turísticos nas trilhas de longo curso brasileiras.

Um diferencial é que apesar de padronizadas, cada trilha possui a sua singularidade, promovendo a identidade de cada uma com suas características. O modelo fomenta o Brasil como um destino certo para o ecoturismo.

TENDÊNCIAS – Entre as aventuras mais desejadas, a viagem regenerativa é umas das macrotendências que influenciam o viajante ao escolher um destino, relembra a Revista Tendências do Turismo 2023 publicada pelo MTur. Essa categoria oferece opões de atividades educacionais, que conscientizam os trilheiros e os ajudam a conhecer e valorizar aquele ambiente onde a trilha está inserida. O Slow travel, também presente como uma das tendências, mostra como o turista está interessado em cominar o sentimento de desacelerar ao mesmo tempo que explora a natureza.

Destinos mais distantes e poucos conhecidos também receberam reconhecimento como uma microtendência. Essa opção comumente disponível em trilhas, tem o intuito de promover a fuga da realidade, trazendo simplicidade, liberdade e a conexão com paisagens naturais e únicas em meio ao lazer das caminhadas ou do cicloturismo. Dentro dessa aventura, é possível encontrar destinos considerados “joias escondidas”, que proporcionam um bem-estar repaginado, com foco no equilíbrio total entre o físico, o mental e o emocional.

Ao final do Boletim estão disponíveis outros documentos, como: a cartilha Fundamentos do Planejamento de Trilhas; o Manual de Sinalização de Trilhas; a Cartilha RedeTrilhas; e a cartilha Trilhas do Brasil: manual de estruturação e promoção turística das trilhas de longo curso.

CONGRESSO – Durante os dias 20, 21 e 22/09, o Ministério do Turismo compareceu ao 2º Congresso Brasileiro de Trilhas, no Rio de Janeiro. A ocasião reuniu os principais especialistas e profissionais do ramo para debater, dentre outros assuntos, a consolidação de políticas públicas para as trilhas de longo curso no país. A Pasta apresentou os avanços da RedeTrilhas e as políticas públicas no território nacional e estadual, além de informações sobre como transformar as trilhas em produtos turísticos competitivos. 

 

Por: Ministério do Turismo (MTur)

A reprodução é gratuita desde que citada a fonte


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